Muito prazer em ME conhecer!

Viver é o exercício contínuo de buscar, a cada dia, algo que nos completa, nos motiva e nos impulsiona. Este "algo" é apelidado de felicidade...eu o chamo de autoconhecimento.

domingo, 21 de abril de 2013

"Promiscuidade Literária!"

Certa vez li ou ouvi, não estou bem certa agora, algo que falava sobre promiscuidade literária, na minha vã ignorância acreditava "promiscuidade" ser uma palavra muito limitada, no entanto descobri que eu mesma sou uma promíscua literária, não consigo ser fiel a um só livro sempre me divido entre dois, três quatro e se pequenos textos contarem como alguns ficas me perco meio a tantos ficantes...Ora recentemente um Amigo, do qual me orgulho muito, me falou com tanto entusiasmo de um determinado autor e fiquei mto curiosa a respeito, ventilei em casa que o próximo livro que compraria seria desse autor, ora tão logo expressei meu desejo meu primogênito e sua linda namorada me presentearam com o exemplar, tratava-se de "Os Pilares da Terra" de Ken Follett. Encontrava-me num período de transição, se é que se pode chamar uma separação de um casamento de quase 25 anos com quatro rebentos simplesmente de transição, enfim o momento não era dos melhores mas consegui devorar o livro, me envolvi me misturei com os personagens que as vezes me sentia a brava, intempestiva, misteriosa e "caliente" Elen que vivia escondida na floresta com seu filho, de inteligência rara e pouca beleza física, Jack, outras vezes a guerreira, determinada, empreendedora, desbravadora e apaixonada Aliena. Foi através dele que transpus milhas de distância a cavalo, a pé, adentrei pântanos e florestas me escondi em castelos suntuosos, passei noites nas catedrais em ruínas, nas que nasciam e renasciam pelas mãos de Jack, desvendei segredos do clero, da aristocracia, presenciei enforcamentos, estupros, bisbilhotei encontros amorosos nos quais casais ensandecidos pelo desejo protagonizavam cenas ardentes de euforia sexual, enfim experimentei inúmeras emoções e sensações acompanhada tão somente de um livro que me fez, rir, chorar, refletir, me consolou, me alegrou, me retirou de quando em vez dos momentos de letargia que mergulhara para anestesiar tanta dor que causa uma ruptura de um casamento mesmo já convalescente para o qual a cura é a sangria ou a amputação. Certo dia comentando sobre o respectivo livro com outra amiga a quem muito amo e admiro, certamente a mais amada e admirada, ela me revelou que o tal livro que era minha última descoberta havia sido lançado na década e 80, ela o lera 20 anos antes e o presenteara, ora sempre leio as orelhas dos livros mas nunca me detenho na data em que fora editado, um erro seríssimo. Seguirei na minha promiscuidade literária, com algumas reservas é claro, por exemplo não consigo me interessar pelos 50 ou "milhares" tons de cinza, ouço falar, de quem os leu, que tem o tal Cristian Gray, desculpem-me a escrita se não está correta, que é um homem dominador nos pés de quem as mulheres se ajoelham e sucumbem de tanto amor, faço questão de nunca encontrá-lo. Tenho outros planos pra mim, comecei a trilogia do século que estou concluindo o primeiro, Queda dos Gigantes, Ken Follett e meus mimos recebidos via correio daquela amiga que amo e admiro de quem tenho imensa saudade.

sábado, 14 de julho de 2012

Acontece no Museu da Lingua Portuguesa, São Paulo, exposição que retrata a vida e obras de Jorge Amado, que se vivo fosse tornar-se-ia centenário neste ano de 2012. Muitos eram os detalhes que nos remetiam à memória de Jorge Amado desde suas camisas estamapadas, um tanto estravagantes, às cartas escritas por ele e as por ele recebidas, havia ainda muitas fotografias em branco e preto registro de suas andanças, entre amigos e com sua eterna companheira Zélia Gattai. Muito interessante o espaço que abrigava televisões, super antigas, 14 polegadas que exibiam as novelas baseadas em seus livros, como Tieta e Gabriela, além da máquina que simulava a impressão dos jornais que traziam as notícias da época da ditadura, expondo inclusive uma carta de Jorge Amado a Luiz Carlos Prestes.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

No Bairro da Liberdade a alegria é um sentimento tão contagiante que logo nos sentimos livre e completamente à vontade pra nos misturarmos a tudo e com todos. As mulheres ali presentes esguias, brancas com seus cabelos lisos e negros, exibem orgulhosas seus traços orientais, são amistosas, nos seguram pela mão e nos arrastam para dentro do cículo de dança, sob a neblina paulista gelada ao som de música carnavalesca. Espalhadas pela rua adonada de barracas que vendem desde o acessório mais complexo ao suculento Yakisoba, estão árvores que acolhem em seus galhos cartões amarrados com fitas coloridas contendo os mais diversos desejos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A imagem acima exibida na Pinacoteca, em São Paulo, pode ser vista e sentida através do toque, há uma reprodução em alto relevo à direita, à esquerda de forma tridimensional, compõe ainda este belíssimo cenário as informações em brille, localizadas no centro, o texto em português sobrepõe o texto em brille, permitindo àqueles que veem através da mãos se deliciarem com as obras de arte ali expostas.
Em meio ao cinza, sem vida, das paredes frias do Metrô de São Paulo o colorido das obras de pintores desconhecidos prende um pouco da atenção de cada um que mesmo apressado se digna a olhar.
A exposição literária retrata através dos diversos personagens envolvidos que sempre existirá uma maneira viável de se solucionar um conflito sem a utilização de armas, sem o sacrificio de inocentes, sem se destruir tudo que se encontra ao nosso redor. Podemos discordar, divergir e continuar respeitando a opinião do outro. Já dizia Voltaire: "Discordo daquilo que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de o dizeres."

segunda-feira, 2 de julho de 2012

As vezes passamos pouco tempo ao lado de uma pessoa, no entanto vivemos o pouco tempo de maneira tão intensa, com tanta cumplicidade, generosidade, confidencias trocadas, parece até que haviamos nos encontrado há algum tempo e agora fora tão somente um reencontro. Neste curto tempo dividimos sorrisos dos contos uma da outra e gargalhadas naquele banho de mar, lágrimas e emoções neste encontro com o Papai Noel, que lhe rendeu um dia de estrela com direito a matéria de primeira página no jornal, você virou criança...e eu assisti a tudo e me senti um pouquinho tua mãe, tua filha e você percebeu e me disse não sei se você é minha filha ou minha mãe, ao que eu respondi sou sua amiga. Nos despedimos naquele abraço e ouvi você dizer uma frase linda no meu ouvido, no hospital você me esperou, não fui lhe dar adeus, disse até já...e prometi que voltaríamos àquele banho de mar...

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